Ruy Machado tenta escamotear verdade culpando a imprensa

Ruy Machado tenta enganar a população e culpa a imprensa

O presidente da Câmara de Itabuna, Ruy Machado, como era de se esperar, não gostou da notícia publicada em primeira mão aqui no CIA DA NOTÍCIA sobre o parecer exarado pelo Ministério Público na Ação Cautelar que ingressou contra seu colega Roberto de Souza, para se manter presidente do Legislativo itabunense.
Em nota oficial publicada no JORNAL AGORA, disse que iria “esclarecer a verdade dos fatos…que não existe uma decisão judicial, uma vez que o processo aguarda o parecer do Ministério Público Estadual. Desta forma, são inverídicas as informações divulgadas por alguns setores da imprensa local, que tentam somente prejudicar o próprio trabalho do Poder Judiciário, bem como querem confundir a opinião pública, ao divulgar fatos que estão restritos à esfera judicial”.
Se o presidente Ruy Machado ficasse calado cometeria menos besteria do que falando diversas bobagens. Se não foi de forma expontânea, e sim por algum assessor querendo mostrar serviço, o festival de besteira foi ainda maior. Primeiro: a notícia publicada aqui com exclusividade, em momento algum diz que que havia decisão judicial e sim parecer do Ministério Público, e que caso fosse acatado pelo juiz, ele perderia o cargo, o que continuamos afirmando.
Segundo, o presidente Ruy Machado mostrou seu desconhecimento (para não dizer que tanta [ele, mesmo] enganar a população) ao afirmar que setores da imprensa tentam prejudicar o trabalho do Judiciário, comete outra asneira, pois o processo não corre em segredo de justiça e é público (será que só ele não sabe?) e fica no cartório à disposição de qualquer pessoa que queira tomar conhecimento.
Por fim, Ruy Machado poderia ter consultado qualquer um advogado pago pela Câmara – e são muitos os que recebem salário ou mantêm contrato com o legislativo, o que é legítimo – para lhe instruir sobre o processo, ao invés de sair apregoando inverdades, tentando culpar a imprensa pela tentativa de enganar a população, o que foi feito por ele mesmo ao publicar – ou mandar – a indigitada nota.

Uma lástima!
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