A transferência do músico Paulo César Perrone, baterista da Estakazero, para um hospital particular de Salvador, que deveria ser feita até este domingo (4), ainda não tem previsão para acontecer, segundo informou o empresário da banda, Kel Mascarenhas.
De acordo com o empresário, a liminar concedida pela juíza Lígia Maria Ramos Cunha Lima, da 21ª Vara Cível, que obrigava o plano de saúde da Asfeb (Associação dos Servidores Fiscais do Estado da Bahia) – em nome do avô do músico – e o Bradesco, onde Perrone sacou o dinheiro, a custearem o tratamento de Perrone em uma instituição particular, foi cassada no final da noite da sexta-feira (2), após contestação do advogado do banco.
Perrone continua internado no Hospital das Clínicas, para onde foi levado na última quarta-feira (31), quando deixou o Hospital Geral do Estado (HGE). A família do músico reclamou do atendimento na unidade e explica que Perrone não pode continuar lá, já que o hospital não possui Unidade de Tratamento Semi-Intensivo.
Segundo informou a assessoria do hospital, um médico da Asfeb foi fazer uma avaliação do paciente na sexta-feira e teria deixado a unidade comentando que iria recorrer da liminar.
“Na atual situação em que ele está, é necessário que ele fique internado em uma Unidade de Tratamento Semi-Intensivo, mas o Hospital das Clínicas não possui uma”, explicou Mascarenhas. O empresário afirmou que Perrone já está no setor de regulação, aguardando do Estado uma vaga em leito semi-intensivo.
A assessoria do Hospital das Clínicas afirma que, apesar de não haver leito semi-intensivo na unidade, o músico está recebendo todo o tratamento necessário na enfermaria. Um médico do hospital afirmou que Perrone não precisaria ser transferido e que, caso seja necessário, há disponibilidade de leito na UTI da unidade.
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