quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Acusado de forçar jovem a pular de trem pega mais de 31 anos de prisão

Reprodução de imagens da CPTM mostram dois
jovens saltando de trem em movimento: um deles
morreu e outro perdeu o braço em 2003.
(Foto: Reprodução / Arquivo)
O analista de sistemas Vinícius Parizatto, acusado com outros dois rapazes de obrigar dois jovens a pular de um trem em movimento na Grande São Paulo em 2003, foi condenado nesta quinta-feira (29) a 31 anos, 9 meses e 3 dias de reclusão em regime fechado. Apesar da condenação, ele não foi preso, beneficiado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF). O júri foi realizado no Fórum de Mogi das Cruzes, onde ocorreu o crime.
Uma das vítimas morreu na queda.
A sentença lida pela juíza Renata Vergara Emmerich de Souza saiu por volta de 1h45. O júri foi formado por cinco homens e duas mulheres.
Parizatto é o segundo réu do processo a receber a condenação. Em maio deste ano, os jurados condenaram Juliano Aparecido de Freitas, conhecido como “Dumbão”, a 24 anos de prisão. Danilo Gimenez Ramos, o terceiro acusado pelos crimes, aguarda julgamento, ainda sem data fixada.
Por volta de 21h30 de 7 de dezembro de 2003, Cleiton da Silva Leite,que tinha 20 anos, e Flávio Augusto Nascimento Cordeiro, então com 15 anos, estavam com uma amiga e a noiva de Leite na Estação Brás Cubas, em Mogi. Depois que a composição entrou, de acordo com a acusação, os jovens foram abordados pelos três réus que obrigaram os amigos a pular do trem em movimento sob os gritos de “ou pula ou morre”. Na queda, Leite teve traumatismo craniano e morreu. Cordeiro perdeu o braço direito.

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