A Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza finalizou, nesta sexta-feira, o pagamento da última parcela do auxílio emergencial de R$ 580 para cerca de 580 famílias cadastradas, vítimas da enchente de 2021. A informação é do secretário José Carlos Trindade, que justificou o atraso de cinco dias.
Ele explicou que isso ocorreu por causa da mudança de pessoal com a
transição da gestão. Mesmo havendo reeleição, a burocracia legal obriga
a encerrar um mandato e iniciar o outro, com todos os trâmites.
Desde a enchente a Prefeitura de Itabuna concede o auxílio emergencial para famílias cadastradas da Rua da Bananeira, Nova Itabuna e Rua de Palha. Segundo o secretário, “é bom que se ressalte que os pagamentos durante todo o ano passado foram regulares. São 12 parcelas como autorizado pela Lei aprovada pela Câmara".
Ele disse que o atraso se deveu à exoneração de todos os ocupantes de cargos de confiança no dia 31 de dezembro, em cumprimento à legislação, as festividades de Ano Novo, a posse dos eleitos no dia 1º de janeiro e a necessidade de nomeação dos novos ocupantes de cargos na burocracia. "Não houve tempo hábil".
A secretária de Infraestrutura e Urbanismo, Sônia Fontes, informou que o município aguarda a análise dos projetos de engenharia e construção das 696 casas, autorizadas ainda no governo do presidente Bolsonaro, pela área técnica do Ministério do Interior e Desenvolvimento Regional. Depois disso, será aberta uma licitação.
As famílias cadastradas para os Programas Viver Melhor I e II serão realocadas em conjuntos residenciais de terrenos vizinhos ao conjunto Itapoan, no Jorge Amado, e Sinval Palmeira. O mesmo projeto prevê a construção de dois parques lineares entre a Rua da Bananeira e o Bairro Maria Matos, com 6 km.
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