sexta-feira, 26 de abril de 2024

Itabuna licitou nova ponte e viaduto

Itabuna pode dar um salto de qualidade no trânsito com duas novas obras anunciadas pela Prefeitura. Ela abriu concorrência internacional para a construção de um viaduto na rotatória do São Caetano e uma nova ponte sobre o Rio Cachoeira, ligando o final da Avenida Amélia Amado ao Bairro da Conceição.

As duas iniciativas vão ser bancadas pelo empréstimo tomado no Banco de Desenvolvimento da Bacia do Prata, o Fonplata, depois de autorização da Câmara. Os editais já foram publicados e as propostas serão abertas nos dias 20 e 28 de maio, na Sala da Comissão Especial de Licitação de Obras e Serviços.

A Prefeitura tomou crédito internacional de US$ 37.5 milhões para o financiamento do Programa de Integração Urbana do Município de Itabuna – Itabuna 2030, explica a secretária de Infraestrutura e Urbanismo, Sônia Fontes. "Os dois projetos são da RK Engenharia e Consultoria".

Ela foi contratada para a elaboração dos estudos, projetos básicos, projetos executivos e assistência técnica para captação dos recursos. O viaduto atravessa a rotatória e as vias do entorno da Avenida Princesa Isabel, com um um vão de 35 metros de comprimento e 10,2 metros de largura.

Já a nova ponte, entre a Rua João Teles, no Conceição, e a Amélia Amado, terá quatro vãos centrais com 31,2 metros de comprimento e 23,6 m de largura, além de dois vãos, inicial e final, em “leque”, com medidas variárveis. A infraestrutura dos pilares centrais consiste em sapatas apoiadas em rocha.

O prefeito Augusto Castro disse que o programa visa a melhoria da mobilidade por meio da reestruturação das principais vias, incluindo ciclovias e arborização, galerias de drenagem pluvial, novas praças e quadras, "sempre observando as áreas de preservação ambiental permanente do município", destaca.

Augusto lembra que o município sempre teve problemas de infraestrutura urbana, pela baixa cobertura de pavimentação, redes pluviais e de saneamento básico, descontinuidade das principais vias, ocasionados pelo crescimento urbano e pela ocupação em áreas de preservação permanente às margens do Cachoeira.

"Isso traz impactos à mobilidade da população e ao meio ambiente, e vem se agravando ao longo do tempo pela baixa capacidade do município em investir na infraestrutura". Augusto destaca que as principais vias tem seu trajeto interrompido, seja pelo Rio Cachoeira ou pela falta de planejamento estratégico.

Hoje o Cachoeira tem cinco travessias, sendo três pontes para automóveis e pedestres, uma ponte só para pedestres e uma passarela. Tudo isso concentrado em apenas dois quilômetros de extensão. Além disso, a quantidade de veículos aumentou mais de 70% nos últimos 11 anos e chega a mais de 84 mil.

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