A pedido do deputado Hassan, a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia realiza nessa terça-feira uma audiência pública para discutir os impactos da importação do cacau africano pelo porto de Ilhéus. A medida vem preocupando os produtores de cacau, que pedem a revogação de uma norma federal.
A Instrução Normativa 125, do Ministério da Agricultura, permite que as amêndoas vindas da África entrem no Brasil sem ser tratadas com Brometo de Metila, única substância eficaz no combate a pragas daquele continennte. A audiência foi pedida pela Associação Nacional dos Produtores de Cacau.
Ela contará com representantes da Adab, da Superintendência Federal de Agricultura, da ANPC dos produtores de cacau do sul da Bahia. O deputado afirma que “essa é uma questão muito séria, que precisa ser debatida e solucionada o mais rápido possível”.
“A cacauicultura baiana ainda não se recuperou totalmente da praga da vassoura de bruxa e não pode correr novo risco fitossanitário”, diz Hassan. Segundo a Conafer, os baianos respondem por 70% da produção nacional de cacau e das 28 mil fazendas, cerca de 80% são de pequeno porte.
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