Dr. Marcus Silvane lamenta fila enorme de pacientes e oferta limitada pela rede pública (Foto: Pedro Augusto) |
Hoje, as 100 sessões mensalmente oferecidas dá para apenas cinco pessoas. “A Clínica Hiperbárica de Itabuna iniciou os trabalhos há sete anos. Desde então, com apoio do governo do estado, a gente tratava 20 pacientes por mês. Eles diminuíram a cota e hoje só tratamos cinco. Se antes já necessitava de mais sessões, agora ficou um caos”, relata.
Responsabilidade compartilhada
Ele ressaltou a importância de que mais municípios ajudem, ou seja, fiquem responsáveis pelo suporte aos seus pacientes nessa empreitada contra as feridas crônicas. “Todos têm uma cota para tratar, porque são muitos pacientes que têm feridas crônicas e que pode gerar amputação de um dos membros ou até morte. Quanto vale uma vida? Quanto vale um membro?”, provocou.
O médico contabiliza mais de 400 pacientes atendidos ao longo de sete anos de funcionamento da clínica. Dependendo da gravidade da ferida, a pessoa precisa de quatro meses de tratamento. “Muitas vezes, a pessoa pena há cinco anos e se vê curada em três meses. A terapia entra para ajudar, associada a medicamentos e curativos”, definiu.
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