quarta-feira, 11 de março de 2020

Sem negociação, greve dos vigilantes entra no 2º dia

Lei federal não permite funcionamento de agências sem vigilância
Devido à greve iniciada ontem (9), o serviço dos vigilantes que atuam em bancos continua interrompido e o atendimento ao público está estrito aos caixas eletrônicos das agências. Mas até esta parte vai ficando comprometida. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes, Edvaldo Santos Rosa, já começa a faltar dinheiro nas máquinas. 

Ele afirma que há apenas um vigilante em cada agência, o que não é permitido pela Lei Federal que regulamenta a segurança em estabelecimentos financeiros (nº 7.102/83). Enquanto isso, a categoria ainda não foi chamada para qualquer tipo de negociação. 

Os vigilantes reivindicam reajuste salarial de 13 por cento, para corrigir a inflação dos últimos dois anos, quando a remuneração não aumentou. Além disso, querem elevação do ticket-refeição de R$ 13,50 para R$ 20,00 por dia e rejeitam a possibilidade de diminuição do adicional noturno de 35 por cento para 20 por cento. 

A base da entidade em Itabuna reúne aproximadamente 600 vigilantes, sendo que há outros três sindicatos em feira de Santana, Camaçari e Salvador. O total de profissionais da área na Bahia é de 30 mil. De acordo com Edvaldo Rosa, o movimento deverá ser levado para Ilhéus amanhã.



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