A juíza Emanuele Vita Leite Armede, da 1ª da Vara Criminal de Ilhéus, expediu uma ordem para que o ex-presidente da Câmara de Ilhéus, Lukas Paiva, seja imediatamente recambiado para a cidade, onde deve permanecer preso no presídio Ariston Cardoso.
A ordem deve ser cumprida pelo coordenador da 7ª Coorpin, Evy Paternostro, em entendimento com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia. Paiva foi preso por fraudes com licitações na Câmara e lavagem de dinheiro. Consegiu um habeas corpus, mas desobedeceu as regras da soltura.
Lukas Paiva foi flagrado ausente de casa à noite, contrariando a ordem de se recolher após às 18h.
O flagrante foi feito duas vezes por um oficial de Justiça. Durante o período em que ficou solto, ele também teria ameaçado e pressionado testemunhas e acusados de ser seus cúmplices.
O vereador recebeu nova ordem de prisão em 19 de dezembro, mas fugiu e continuou foragido até se render e aparecer numa delegacia de Salvador no dia 2 de março.
Mesmo preso, foragido e agora preso de novo, Lukas Paiva continua recebendo o salário de R$ 10.021 mais a verba de gabinete de R$ 10 mil.
A Câmara já deveria ter empossado o suplente Augustão, mas continua desfalcada depois de 10 meses de ausência de Paiva, uma situação ilegal promovida pelo presidente César Porto.
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