Foto: Funai |
O novo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), general Franklimberg Ribeiro de Freitas, decidiu mudar o endereço da sede da entidade para um imóvel com aluguel menor.
Na semana passada, a ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, a quem a estrutura está subordinada, disse que combaterá a corrupção na autarquia federal e ressaltou que a sua sede está em um prédio caro.
Hoje, o escritório da entidade fica no Edifício Cidade Corporate, em uma área nobre da capital federal.
O custo mensal com aluguel e condomínio, segundo a assessoria da pasta, é de cerca de R$ 1 milhão.
A ideia é mudar para um imóvel mais simples na Asa Norte, cortando o valor mensal pela metade. A pasta avalia também fazer uma permuta com o proprietário do imóvel escolhido, oferecendo a ele outra estrutura da administração federal.
A Funai foi esvaziada no novo governo de uma de suas principais funções, a demarcação de terras indígenas, transferida para o Ministério da Agricultura, comandado pela líder ruralista Tereza Cristina.
Na semana passada, dezenas de grileiros invadiram a terra indígena Uru-eu-wau-wau, em área próxima ao município Jorge Teixeira (RO), a 322 km de Porto Velho.
Segundo vídeos gravados pelos indígenas, áreas foram desmatadas. Confrontado, um dos grileiros disse que a ordem para invadir veio "de fora".
A terra indígena tem sido alvo de invasões de grileiros nos últimos anos. Em fevereiro, o Ministério Público Federal descobriu que madeireiros ilegais estavam loteando parte do território para invasores.
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