quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Produção de cacau deve dobrar e voltar ao patamar do final da década de 1980


Representantes da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) reuniram-se com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, para apresentar um plano de crescimento da cultura do cacau no país. 

De acordo com o documento apresentado ao ministro, em dez anos, a produção de cacau do Brasil, que hoje gira em torno de 180 mil toneladas ano, deve atingir os mesmos patamares do que era produzido no final da década de 1980 pelo estado da Bahia, ou seja, cerca de 400 mil toneladas, quando o país era o maior produtor mundial do produto. 

Os representantes da entidade pediram apoio para a ampliação da assistência técnica e investimentos para pequenos e médios produtores da região amazônica e de parte do Mato Grosso voltados para o aumento da produção. “Por ser uma planta nativa do bioma amazônico, não há problemas de desmatamento. Além do mais, existe uma experiência de sucesso na Bahia, de integração do cacau com a floresta”, comentou Juvenal Cunha, diretor da Ceplac. 

O estado da Bahia já foi o maior produtor de cacau do país. No início dos anos 1990, a vassoura de bruxa praticamente dizimou a produção brasileira, grande parte concentrada na Bahia. Atualmente outras regiões estão cultivando o fruto e o maior potencial encontra-se na região Norte.

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