Os magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5-BA) tiveram um ganho médio mensal ao longo de 2016 no valor de R$ 44.681, o sexto maior do país considerando todos os TRTs. Por outro lado, a produtividade deles foi a 16ª maior do Brasil. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4), como parte do relatório Justiça em Números, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O índice de produtividade do TRT5-BA foi de 1.110 no ano.
O número é calculado pela relação entre o volume de casos baixados e o número de magistrados e servidores na jurisdição. A média de todos os Tribunais do Trabalho brasileiros no quesito é de 1.248. Quanto à despesa mensal dos magistrados, a Bahia só fica atrás de Paraíba (R$ 51.228), Paraná (R$ 47.850), Santa Catarina (R$ 47.397), Goiás (R$ 46.684) e Mato Grosso do Sul (R$ 47.713). A despesa média mensal com os servidores do TRT5-BA foi de R$ 18.545, o oitavo maior número do país em 2016. Já a taxa de congestionamento do Tribunal ficou em 59,5%, a quinta maior nacionalmente. A média de todas as jurisdições ficou em 56,2%.
O indicador mede o percentual de casos que permaneceram pendentes de solução ao final do ano-base, em relação ao que tramitou. O relatório do CNJ apresenta ainda o índice de conciliação, que abrange o percentual de sentenças e decisões resolvidas por homologação de acordo em relação ao total de sentenças e decisões terminativas proferidas. No TRT5-BA, o índice de conciliação foi 20,2%. O número é apenas o 19º maior do país.
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