quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Palocci diz que reforma de sítio e apartamento eram propinas a Lula

“A denúncia procede, os fatos são verdadeiros. Eu diria apenas que os fatos desta denúncia dizem respeito a um capitulo de um livro um pouco maior do relacionamento da Odebrecht com o governo do ex-presidente Lula e da ex-presidente Dilma, que foi uma relação bastante intensa, bastante movida a vantagens, a propinas pagas pela Odebrecht para agentes públicos, em forma de doação de campanha, de benefícios pessoais, em forma de caixa 1 e caixa 2.” 

 Assim abriu seu depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, um dos homens fortes e de confiança de Lula e da história de ascensão política do PT. Pela primeira vez ele confessou seus crimes cometidos no bilionário esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Lava Jato. 

Preso desde 2016, Palocci falou por duas horas a Moro e afirmou que a reforma do sítio de Atibaia – que a Lava Jato diz ser de Lula e ele nega -, a compra de um terreno de R$ 12 milhões para ser sede do Instituto Lula, de um apartamento em São Bernardo foram propinas pagas pela Odebrecht ao ex-presidente.

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