sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Câmara de SP reserva R$ 769 mil para 'lanchinho' diário dos vereadores

O cardápio é diversificado. No café da manhã há frutas, sucos, queijo prato e de minas, presunto magro, peito de peru, torradas e, claro, opções de bolos caseiros. No almoço ou jantar são oferecidas saladas de folhas variadas e "proteínas" (carne bovina, suína, frango ou peixe), com ao menos quatro acompanhamentos. O lanchinho da tarde tem sempre caldos, pizzas, esfirras, sanduíches e salgados (miniquiches, empadas, coxinha ou bolinho de bacalhau). 

E doces: brigadeirão, pudim, manjar branco, musse, torta ou gelatina. Mas o melhor mesmo, para os exclusivos 55 clientes do "restaurante vip" da Câmara Municipal de São Paulo, é o preço. Ninguém paga absolutamente nada. O custo das refeições dos vereadores é bancado pelo contribuinte. O Legislativo paulistano pretende gastar até R$ 769,3 mil nos próximos 12 meses com a alimentação dos representantes da cidade, servida quando há sessões no plenário ou reuniões das comissões parlamentares de inquérito. 

A contratação da MD Eventos, Viagens e Turismo, que é responsável pelo serviço, foi publicada no "Diário Oficial" do dia 10 de agosto. A sala do lanchinho fica ao lado do plenário, devidamente protegida por um GCM (guarda civil metropolitano) que, aliás, nunca pôde participar dessa boquinha. Recentemente, alguns vereadores ficaram irritados quando souberam que assessores, durante sessões longas, estavam matando a fome com a comida servida ali.

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