Falta de consciência cidadã e de compreensão sobre o bem-estar coletivo, além da necessidade de ostentar a potência de uma aparelhagem sofisticada de som automotivo. Essas são algumas das principais constatações dos agentes da Secretaria de Transporte e Trânsito (Settran) após a reativação da Patrulha do Som para atuar na fiscalização, em março passado em Itabuna, pelo atual secretário Roberto José da Silva.
Para o titular da Settran, o grande ‘xis’ da questão são os direitos coletivos versus os direitos individuais para caracterizar o desrespeito. “Se o meu direito termina quando começa o direito do outro, então, não posso de jeito nenhum tirar o sossego alheio”, explicou.
As abordagens seguem um protocolo definido pela Settran, com a ajuda dos demais órgãos envolvidos na fiscalização, tendo como base a legislação.
Segundo o coordenador da Patrulha do Som Sérgio Augusto Farias, o grande ganho da cidade em torno desse trabalho é a sensação de segurança que passou a existir.
“A constatação vem do próprio reconhecimento das pessoas residentes nos bairros. Onde a Patrulha passa, a violência tem diminuído”, assinala. Atualmente o efetivo da Patrulha do Som varia entre 15 a 20 homens –
agentes da Settran, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal.
A sensação deixada pelo trabalho da Patrulha do Som é confirmada pelos números dos órgãos de segurança. De acordo com o delegado Marlos Macedo, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa - DHPP houve uma redução em 30% das ocorrências entre homicídios e tentativas em junho, motivada por situação de violência.
“Com os primeiros balanços feitos, já podemos atestar essa redução e temos a convicção de que o trabalho da Patrulha do Som tem contribuído para esse resultado”, disse.
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