Desejo para todos vocês jurista, legislador, prefeito, governador, presidente da república e, especialmente, para você cidadão e cidadã: Muita paz. Muita saúde. Muito amor. Muita luz. Muito sucesso. Muitas realizações. Muito dinheiro no bolso. Muita prosperidade.
Enfim, todos os anos desejamos sempre a mesma coisa, isto é, a gente sempre deseja o melhor para todo mundo.
Neste momento em que o Brasil e o mundo atravessam momentos tão difíceis, quando nossos semelhantes de todos os quadrantes sofrem, se frustram e se lamentam açoitados pela corrupção, pela falta de ética, pela dor, pela fome, pelo medo, pelo fundamentalismo, pela desesperança, sendo vítimas de uma terrível violência nos questionamos, seriamente, sobre este tipo de Natal que vimos festejando desde que nascemos.
Faço votos que as autoridades brasileiras tenham um momento de reflexão levado pelo clima especial de Natal ao lado daqueles que eles mais amam. Que longe do dia a dia da responsabilidade de que foram ungidos, seja pelo voto, seja pela escolha de um eleito, quando são apenas parte de sua família, possam fazer um mergulho sincero nos motivos que os levam a tomar e, ou permitir certas decisões.
Decisões que mexem com a vida de pessoas, com a natureza, com o futuro deste país. Decisões que podem fazer a história ser boa ou amarga, ressaltar a ética ou a corrupção.
Decisões que, antes de tudo, são para o Brasil e não para uns poucos.
E aí eu me pergunto se já não estaria na hora de mudarmos isto.
Se, agora com a tecnologia da informação já compreendemos melhor o que se passa, não deveríamos romper com as tradições, com o conformismo de viver imitando sempre o que tem sido para começar a agir de forma mais coerente e festejar um Natal Real.
Por tudo isso que, sinceramente, desejo um feliz Natal e um Próspero Ano Novo para todos.
Rozilton/Professor da UESC
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