Lindemberg Alves Fernandes durante primeiro dia de julgamento em Santo André (Foto: Diogo Moreira/ Futura Press/ AE) |
Além do assassinato da adolescente, o réu responde também por duas tentativas de homicídio (contra Nayara Rodrigues da Silva, baleada no rosto, e o sargento da Polícia Militar Atos Antonio Valeriano, que escapou do tiro); cárcere privado (de Eloá, Victor Lopes de Campos, Iago Vilera de Oliveira e duas vezes de Nayara) e disparo de arma de fogo (foram quatro) praticados há mais de três anos, entre os dias 13 a 17 de outubro dentro do apartamento onde a ex morava. Sete jurados, seis homens e uma mulher, decidirão se Lindemberg é culpado ou inocente das acusações.
Segundo o Ministério Público, caso seja condenado por todos os crimes, a Justiça poderá sentenciar a Lindemberg uma pena mínima de 50 anos de reclusão e máxima de 100 anos. Pela legislação brasileira, porém, ninguém pode ficar preso por mais de 30 anos.
Na segunda-feira (13), o primeiro dia do júri começou por volta das 10h50 e terminou perto das 20h. Ele foi marcado pela exibição de vídeos jornalísticos aos jurados. O primeiro, de quatro minutos, foi exibido pela promotora Daniela Hashimoto, que enfocou o comportamento agressivo do réu durante o sequestro. Segundo as cenas, o desejo do acusado era o de se vingar da ex, que não aceitava retomar o romance. Para isso, ele queria mata-la a todo o custo.
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