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| Boneco de Jorge Amado na entrada da quadra da Imperatriz |
Nos barracões da Portela e da Imperatriz Leopoldinense, os próximos dias são de arremates, pinturas, finalização de roupas, adereços e carros alegóricos. No galpão da Portela, o carro Canto da Cidade estampa as cores do Olodum e reproduz a escadaria da Igreja do Santíssimo Sacramento (cenário de O Pagador de Promessas).
As esculturas dos orixás dividem espaço com a águia, símbolo da Portela. Sem falar da Igreja de São Francisco e do abre-alas “Dá licença de rezar para o Senhor do Bonfim”, réplica do templo com seu gradil onde serão colocadas 60 mil fitinhas. Sem esquecer as quartinhas brancas e douradas com a água de cheiro.
No Canto da Cidade, Daniela Mercury estará acompanhada por 30 percussionistas. Além dela, estarão em destaque o Balé Folclórico da Bahia (com coreografia específica), Nelson Rufino e Carla Visi. Já Gilberto Gil será transformado na escultura de um sanfoneiro e os Filhos de Gandhy serão homenageados pela bateria.
Enredo - Ambas as agremiações prometem um passeio pela história das festas populares do Estado e pela Bahia de Jorge Amado. “Começamos com a Portela indo para a Bahia, tendo Clara Nunes (representada por Vanessa da Mata) como anfitriã. Agrupamos as festas populares do Estado. Ao final, a Portela volta e se reconhece tão festeira quanto a Bahia. É quando a Velha Guarda vem com as esculturas dos orixás do Dique como nossa referência de ancestralidade”, ilustrou Menezes. Os demais carros lembram divindades das águas, Iansã, o samba, a Festa São João e outros.
Na Imperatriz, o desafio foi condensar a vida de Jorge Amado e sua relação com a Bahia. “Trabalhamos muito para conseguir fazer essa síntese. Temos duas sobre o período político do escritor, uma sobre a Academia Brasileira de Letras e não deixaremos de homenagear grupos como Ilê Aiyê, Olodum e Filhos de Gandhy.

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