Um engenheiro que veio da Coreia do Sul - onde o navio foi fabricado - já está a bordo do Vale Beijing para avaliar as condições da embarcação, que está atracada desde o domingo (4) no porto de Ponta da Madeira, em São Luís. Uma equipe com outros oito técnicos também já está a caminho.
Com duas rachaduras no casco, um dos maiores cargueiros do mundo, foi rebocado do porto onde estava atracado - uma área exclusiva para carregamento de minérios da Vale - para um ponto a 7 km da costa.
O gigante foi arrastado lentamente por seis rebocadores. Segundo a Vale, ele está carregado com 260 mil toneladas de minério de ferro. Mesmo de longe, era possível ter a dimensão do quanto o navio já havia sido invadido pela água. É perceptível que a parte de trás da embarcação está bem mais baixa que a parte da frente.
Segundo a Capitania dos Portos, a embarcação teve de ser rebocada às pressas porque a traseira estava afundando numa área considerada rasa (23 metros de profundidade). Faltava apenas um metro para encostar no fundo do mar e, se isso acontecesse, o navio poderia partir-se ao meio, espalhando o minério que está bordo.
Onde está ancorado agora a profundidade é bem maior, cerca de 30 metros, e a visibilidade é melhor para o trabalho dos técnicos que vão tentar consertar o navio. A Marinha iniciou uma investigação para apurar porque uma embarcação tão nova, fabricada neste ano e entregue em setembro à Vale foi danificada antes mesmo de sua viagem inaugural.
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