sábado, 26 de novembro de 2011

Secretário diz que canal suportará grande volume de chuva

Vita: canal suportará chuvas mais fortes.
O secretário de Planejamento de Itabuna, Fernando Vita, sustenta que a obra em execução na avenida Amélia Amado fará com que o canal Lava-Pés suporte volume de chuva até maior que o registrado hoje. Num contato com o PIMENTA, por telefone, ele explicou que a parte onde houve alargamento das margens não transbordou, embora estivesse quase no limite.
“O projeto foi bem estudado e [está sendo] bem executado”, afirma Vita. O secretário diz que o estudo para execução da obra e obtenção de verba no Governo Federal levou em conta o volume de chuva dos últimos 50 anos, quando normalmente se usa recorrência (histórico) de 20 anos. “O Ministério da Integração Nacional exigiu que fosse dos últimos 50 anos”.
A partir desse estudo, diz, elaborou-se o cálculo de alargamento para que o canal suporte grandes volumes de chuva. O Lava-Pés foi dividido em três seções hidráulicas, a primeira indo até o cruzamento da Amélia Amado com a Itajuípe, o segundo até a entrada do Pontalzinho e o último deste trecho até o rio Cachoeira.
Quanto aos alagamentos registrados no Pontalzinho e na avenida Ilhéus, ele afirma que serão feitas intervenções na rede de drenagem com a colocação de manilhas de um metro e meio de diâmetro. Ele fez questão de destacar que o projeto foi desenvolvido pelo atual diretor da Embasa em Itabuna, Cláudio Fontes, apontado como “um dos melhores engenheiros em hidráulica do país”.

OBRA CONCLUÍDA EM MAIO

Volume de água assustou moradores (Foto Daniela Amaral).

O secretário disse ao PIMENTA que o prazo para conclusão da obra de macrodrenagem agora está previsto para maio do próximo ano. A construtora alegou dificuldades na execução da obra e obteve uma prorrogação de oito meses.
Outra prorrogação foi pedida e aceita pelo Ministério da Integração Nacional. “Nós estamos na fase de macrodrenagem. Se o Inema (órgão ambiental estadual) der autorização para cobrir todo, nós vamos atrás dos recursos”. Vita acredita que há preciosismo de órgãos ambientais por considerar o canal de macrodrenagem como água que ainda teria serventia.

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