terça-feira, 6 de setembro de 2011

Presidente eleita promete gestão marcada pelo diálogo

Uma gestão marcada pelo diálogo com as entidades parceiras, pela busca da harmonia dentro da própria instituição e, acima de tudo, pelo engrandecimento e independência da Justiça do Trabalho na Bahia - esses foram compromissos que a desembargadora Vânia Chaves (foto) assumiu, durante breve discurso de agradecimento, logo após ter sido eleita presidente do TRT5 para o biênio 2011/2013 nesta segunda-feira (5) à tarde (ouça a íntegra clicando na seta acima).
Com maioria de 15 votos, a magistrada foi aplaudida com entusiasmo pela platéia que lotou a Sala de Sessões do Pleno, em Nazaré, composta predominantemente de magistrados do 1° grau (varas), servidores e advogados. Na mesma sessão foram eleitos os demais integrantes da Mesa Diretora para o próximo biênio: Maria das Graças Laranjeiras (vice-presidente), Valtércio Oliveira (corregedor Regional) e Maria Adna Aguiar (vice-corregedora).
A desembargadora Maria das Graças Laranjeira, que contou com 21 votos para a vice-presidência, também destacou o caráter participativo da futura gestão, destacando que 'o líder não chega para ser servido, mas para servir'. Da mesma forma o desembargador Valtércio Oliveira, que teve 24 votos para o cargo de corregedor, convocou magistrados e servidores a compartilharem e contribuirem com os projetos da nova administração.
A gestão dos novos dirigentes terá início com a posse solene no próximo dia 7 de novembro e se encerrará em 5 de novembro de 2013. A atual Mesa Diretora que transmitirá os cargos é integrada pelos desembargadores Ana Lúcia Bezerra Silva (presidente), Maria Adna Aguiar (vice-presidente), Vânia Chaves (corregedora) e Elisa Amado (vice-corregedora).

VOTOS - Conforme determina a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), o pleito considerou habilitados para a votação os quatro integrantes mais antigos do Tribunal que não ocuparam mais de um cargo diretivo ainda. Embora o Tribunal seja composto por 29 integrantes, a eleição contou com 28 votantes - 27 presentes e um por carta - porque uma das vagas está sendo ocupada por substituto do 1º grau até a nomeação do próximo desembargador.
No início da sessão, a desembargadora Maria Adna Aguiar apresentou petição para renunciar ao cargo de vice-corregedora, declarando-se interessada em concorrer à Presidência (para a qual teve 13 votos), mas a sua renúncia acabou sendo refutada. Dos 27 desembargadores presentes, 19 entenderam que a legislação só admite a recusa antecipada à participação em todo o processo eleitoral, e não à candidatura de cargo isolado. A magistrada pediu para que se registrasse em ata a sua discordância quanto à decisão.

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