Uma gestão marcada pelo diálogo com as entidades parceiras, pela busca da harmonia dentro da própria instituição e, acima de tudo, pelo engrandecimento e independência da Justiça do Trabalho na Bahia - esses foram compromissos que a desembargadora Vânia Chaves (foto) assumiu, durante breve discurso de agradecimento, logo após ter sido eleita presidente do TRT5 para o biênio 2011/2013 nesta segunda-feira (5) à tarde (ouça a íntegra clicando na seta acima).
Com maioria de 15 votos, a magistrada foi aplaudida com entusiasmo pela platéia que lotou a Sala de Sessões do Pleno, em Nazaré, composta predominantemente de magistrados do 1° grau (varas), servidores e advogados. Na mesma sessão foram eleitos os demais integrantes da Mesa Diretora para o próximo biênio: Maria das Graças Laranjeiras (vice-presidente), Valtércio Oliveira (corregedor Regional) e Maria Adna Aguiar (vice-corregedora).
A desembargadora Maria das Graças Laranjeira, que contou com 21 votos para a vice-presidência, também destacou o caráter participativo da futura gestão, destacando que 'o líder não chega para ser servido, mas para servir'. Da mesma forma o desembargador Valtércio Oliveira, que teve 24 votos para o cargo de corregedor, convocou magistrados e servidores a compartilharem e contribuirem com os projetos da nova administração.
A gestão dos novos dirigentes terá início com a posse solene no próximo dia 7 de novembro e se encerrará em 5 de novembro de 2013. A atual Mesa Diretora que transmitirá os cargos é integrada pelos desembargadores Ana Lúcia Bezerra Silva (presidente), Maria Adna Aguiar (vice-presidente), Vânia Chaves (corregedora) e Elisa Amado (vice-corregedora).
VOTOS - Conforme determina a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman), o pleito considerou habilitados para a votação os quatro integrantes mais antigos do Tribunal que não ocuparam mais de um cargo diretivo ainda. Embora o Tribunal seja composto por 29 integrantes, a eleição contou com 28 votantes - 27 presentes e um por carta - porque uma das vagas está sendo ocupada por substituto do 1º grau até a nomeação do próximo desembargador.
No início da sessão, a desembargadora Maria Adna Aguiar apresentou petição para renunciar ao cargo de vice-corregedora, declarando-se interessada em concorrer à Presidência (para a qual teve 13 votos), mas a sua renúncia acabou sendo refutada. Dos 27 desembargadores presentes, 19 entenderam que a legislação só admite a recusa antecipada à participação em todo o processo eleitoral, e não à candidatura de cargo isolado. A magistrada pediu para que se registrasse em ata a sua discordância quanto à decisão.
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