Mais uma tática está sendo aplicada ao Centro Histórico de Salvador, na tentativa de estimular a sua revitalização. Desta vez, o governo estadual está destinando R$ 15 milhões, ao longo de um ano, para fazer manutenção em 800 imóveis do século XVIII e XIX, restaurados entre 1992 e 2010. A operação está a cargo da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Conder), que desde a V Etapa de Recuperação (anos 1990) é a responsável pela conservação desses prédios.
A Conder contratou duas empresas de engenharia para pintar fachadas de casarões (parte pertencente ao próprio governo). Também haverá troca de lâmpadas e limpeza de telhados, dentre outros serviços.
A ação não envolve o interior dos imóveis. Conforme os trabalhadores, primeiro está sendo feita uma limpeza das paredes, de onde são retirados o limo, a vegetação e também “o que está solto”. Em seguida, é passado um selador, para impermeabilizar e “abrir os poros” da parede, para possibilitar que a tinta seja sugada. Massa é colocada para recompor falhas nas paredes e, finalmente, os pintores deitam duas mãos de tinta nas fachadas, na mesma cor que foi encontrada no imóvel antes.
Ação - Os equipamentos para pintura das fachadas estão espalhados principalmente pelo Largo do Cruzeiro de São Francisco, onde instituições que fazem parte da história da Bahia e do Brasil estão localizadas, como a Sociedade Protetora dos Desvalidos e a Igreja de São Francisco.
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