O movimento é organizado regionalmente pela APLB/Sindicato e, a nível nacional, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), visto que, após a vitória dos professores, no Supremo Tribunal Federal (STF), com a constitucionalidade da lei do piso nacional de salário do Magistério Educação Básica, este direito continua a ser desrespeitado.
Não tem como os municípios dizerem que não tem como pagar, porque o MEC (Ministério da Educação) orienta que, se o seu município não tem finanças suficientes, basta provar isso junto ao MEC, disponibilizando as contas, e ele mandará a complementação.
A paralisação tem como slogan A Educação Quer Mais, e será marcada por manifestações em todas as cidades brasileiras reivindicando uma educação de qualidade, através da aplicação da lei do piso salarial, a aprovação do novo Plano Nacional de Educação, Planos de Carreiras dos Estados e Municípios, agilização de processos, e regulamentação estadual e municipal da Licença Maternidade de seis meses, dentre outras reivindicações.
Hoje o Brasil é um dos países que menos investem em Educação, menos que o Paraguai, menos que o Chile, são apenas 5,4% do PIB (Produto Interno Bruto), desse jeito não tem como oferecer uma educação pública de qualidade, acrescentou Brasília.
Os cursos na área da educação estão esvaziados, daqui a alguns anos você não vai ter mais professor, porque ninguém quer investir numa profissão que não é valorizada, logo, a luta por uma educação de qualidade deve ser de toda a sociedade.
Se a gente quer um povo desenvolvido, com mais saúde, um povo mais ético, um povo mais feliz, nós temos que investir em Educação hoje, e lutar por ela agora.
A mobilização coincide com a realização da Marcha dos Prefeitos, que acontece em Brasília de 10 a 12 de maio. Os educadores irão aproveitar a presença dos prefeitos na capital federal para cobrar a efetiva implementação da Lei do Piso.
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