domingo, 15 de maio de 2011

África quer reproduzir as Emarcs

A República dos Camarões quer reproduzir no continente africano o modelo de educação tecnológica criado na década de 60 pela Ceplac, com a Escola Média de Agropecuária Regional (Emarc).
Uma missão visita o campus da Emarc-Uruçuca, que foi incorporado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IF Baiano), para discutir cooperação técnica, sob a mediação da Ceplac, com a Escola Prática de Agricultura de Binguela.
A delegação camaronesa é coordenada pelo presidente da Câmara de Agricultura, Pecuária, Pesca e Silvicultura, Janvier Sossomba, e integrada pelos diretores da Escola de Prática de Agricultura de Binguela, Michel Abega e Bienvunu Essomo; o diretor de Estudos e Projetos de Cooperação, Djimi Evaly; o diretor América do Sul do Ministério das Relações Exteriores de Camarões, Thierry Ndoe Messi, e do chefe do Serviço de Relações Exteriores, Paulin Martial Tchenzette.
Na segunda-feira, a delegação se reúne com o reitor do IF Baiano, Sebastião Moura, o diretor do Campus Uruçuca, Euro Araújo, o superintendente da Ceplac na Bahia, Antonio Zózimo Costa, e o coordenador do Centro de Educação da Ceplac, Eduardo César Lawinsky.
No dia seguinte, haverá discussão e aprovação de memorando de entendimento entre o IF Baiano e a Escola Prática de Agricultura de Binguela, mas o documento será assinado quando ocorrer visita dos diretores das instituições brasileiras a República de Camarões, no âmbito de acordo com Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty).
A Emarc foi criada, em 10 de maio de 1965, com a finalidade de ministrar treinamentos a trabalhadores rurais, administradores de fazenda e pequenos e médios agricultores para melhor aplicação das técnicas agrícolas recomendadas pela Ceplac.
Ao longo de sua trajetória, entre 1965 e 2010, o campus Uruçuca da ex-Emarc formou 4.968 profissionais, sendo 2.905 em agropecuária, 1.048 em agrimensura, 563 em tecnologia de alimentos, 217 em economia doméstica e 235 em turismo e hotelaria.
No total, os campi Uruçuca, Itapetinga, Teixeira de Freitas e Valença formaram 9.666 profissionais, sendo 1.068 no ensino médio; 6.535, em agropecuária; 1.048, em agrimensura; 563, em alimentos; 217, em economia doméstica; e 235, em turismo e hotelaria, além de 110.979 profissionais em treinamentos; 38.633, em Semanas do Fazendeiro; 5.910, em encontros de técnicos e produtores.

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