Em juri realizado nesta sexta, 1º de abril, foram julgados Sidmar Soares dos Santos, Ricardo Souza Batista e Ivanildo Souza Nascimento. Os três são acusados de, no dia 25 de dezembro de 2005, um domingo, por volta das 10h, matar Robson Bispo de Souza, o “Binho Nóia”, depois de passar da Ala A para a B munidos de facas e chunchos (uma arma feita de vergalhões) e desferir vários golpes contra a vítima.
A promotora Renata Caldas Souza Lazzarini vai recorrer da decisão, porque ela é contrária à prova dos autos. Os jurados reconheceram que Sidmar cometeu o crime, mas o absolveram. Os demais denunciados, Ivanildo e Ricardo, faleceram durante o tramite processual, por isso seus processos foram extintos. O advogado Jorge Nobre disse que dispensava a oitiva das testemunhas, renunciava a qualquer alegação de nulidade futura, bem como que não existe “cerceamento de defesa porque aquelas testemunhas são meramente abonatórias de conduta”.
Bolota enfrentará mais um juri, por outro assassinato - o de Juvenal Nonato de Oliveira Filho (foto), em 17 de maio de 2009, por volta das 18h, na Travessa São Bento, bairro Pedro Jerônimo, em Itabuna. juvenal
Após ouvir a última testemunha do processo número 0003952-75.2010.805.0113, em audiência na quinta, 31, Sidmar Soares Santos foi pronunciado pela juíza Cláudia Panetta, titular da Vara do Júri e Execuções Penais de Itabuna.
A denúncia do MP é de que o acusado efetuou quatro disparos de arma de fogo contra a vítima Juvenal Nonato, ocasionando-lhe a morte. Bolota confundiu a vítima com uma pessoa conhecida como “Jai da Gaúcha”, contra quem queria vingança.
A vítima foi tomada de surpresa, impossibilitada de qualquer chance de defesa, alvejada pelas costas enquanto montava a cavalo. Consta na decisão judicial que, recebida a denúncia no dia 12 de abril de 2010, o acusado fugiu, sendo preso em 29 de novembro, em Porto Seguro. Bolota negou a acusação.
http://www2.uol.com.br/aregiao/seguranca.htm
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