A quarta-feira, dia 1 de dezembro, foi de sofrimento para o torcedor do Fluminense que buscava ingresso para ver a partida decisiva do Campeonato Brasileiro no próximo domingo, no Engenhão, contra o Guarani. Em todos os pontos de venda houve muita demora, imensas filas, desorganização e confusão. Em Niterói, na Rua São João, o GLOBOESPORTE.COM encontrou torcedores indignados com uma acusação grave: a de que policiais militares, em vez de reprimir cambistas, estariam se aproveitando da farra de ingressos.
A reportagem chegou ao local de venda, na loja Gigante da Colina, na Galeria 34, na Rua São João, às 7h15m. A fila era imensa: mais de dois mil torcedores já esperavam. Às 9h, ainda sem policiamento no local, começou a venda num balcão com dois atendentes, com a ordem sendo garantida pelos seguranças da loja. Às 10h, o primeiro carro da PM chegou ao local e estacionou sobre a calçada, perto da entrada da galleria.
A partir das 11h começaram a chegar outras viaturas - oito no total (sendo uma picape), além de quatro motos. Começou, então, a ação dos policiais. Segundo os torcedores, o preço no mercado negro era bem mais salgado do que os valores originais, que variaram de R$ 60 (setores sul e norte com meia-entrada a R$ 30) a R$ 150 (setores leste e oeste com meia entrada a R$ 75).
- Eles estão vendendo ingresso cobrando entre R$ 300 e R$ 600 dependendo do lugar - disse um torcedor.
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