A equipe médica do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, pode fazer transfusão de sangue para criança recém-nascida internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), se houver necessidade, independentemente do consentimento dos pais.
A decisão é da Justiça da Bahia, ao acatar ação do promotor de Justiça Pedro Nogueira Coelho, do Ministério Público Estadual.
Conforme o promotor, apesar de informados sobre o risco de morte da criança, os pais alegaram motivos religiosos e não permitiram a transfusão sanguínea. Na decisão da última sexta-feira (24), a Justiça autorizou esse e qualquer outro procedimento necessário à preservação da vida e da saúde da criança.
A recém-nascida tem compleição física frágil e apresentou insuficiência respiratória, sendo mantida em ventilação mecânica, com problemas cardiológicos e hemorragia digestiva.
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