terça-feira, 28 de dezembro de 2021

LEMBRANÇAS DA BAHIA


Por Juliana Soledade


Era Natal e como tal, muitas mesas fartas com famílias reunidas depois de dois anos nessa pandemia. E como um mal súbito, o reencontro e a felicidade se transformaram de um segundo para o outro em um lugar assustador em plena madrugada de festividade.

As mídias sociais foram nos alertando urgentemente sobre pontos alagados, que saltou para o Rio Cachoeira tomando uma proporção absurda para casas sendo invadidas, estradas interditadas, pessoas ilhadas e desespero. Entre curiosos e corajosos, pessoas que passaram a abandonar as mínimas seguranças rumo ao desconhecido, essas pessoas nos apresentaram imediatamente a fé no ser humano.

E como a água não respeita porta fechada, continuou invadindo e levando tudo o que aparecia pela frente. Um filme hollywoodiano sem pausas e com muita pressa; aterrorizando crianças, adultos, idosos, todos sobreviventes. Nos trazendo pressa, agonia e incerteza de quantos metros o Cachoeira estava subindo. Muito rápido aprendemos que muito pouco está sob o nosso controle. E isso é terrível! (mais…)

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