sábado, 13 de maio de 2017

Palocci decide fazer acordo de delação com Lava Jato

O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci decidiu negociar um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Operação Lava Jato e comunicou a decisão a seu advogado, o criminalista José Roberto Batochio, que defendeu o petista desde que ele foi preso e é contrário aos acordos de delação firmados na Lava Jato. Palocci está detido na carceragem da Polícia Federal em Curitiba desde setembro de 2016, quando foi deflagrada a Operação Omertà, 35ª fase da operação. 

A negociação da delação premiada de Palocci será conduzida pelos advogados Adriano Bretas e Tracy Reinaldeti, do escritório Bretas Advogados, da capital paranaense. Bretas e Tracy haviam sido contratados no final de abril pelo ex-ministro, mas acabaram dispensados uma semana depois. Com a decisão de Antonio Palocci de colaborar com as investigações da Lava Jato, no entanto, os advogados, especialistas delação premiada, foram recontratados. Batochio, que também defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, protocolou no final da tarde desta sexta-feira a renúncia à defesa de Palocci, acompanhado pelos advogados Guilherme Octávio Batochio, Ricardo Toledo Santos Filho e Leonardo Vinícios Batochio. 

Na petição encaminhada ao juiz federal Sergio Moro, os advogados dizem que “deixam o patrocínio da causa, tendo em vista a mudança de orientação da defesa técnica por parte do constituinte”. Antonio Palocci é réu em dois processos sob responsabilidade de Moro na Lava Jato. Um deles apura uma “conta-corrente da propina” mantida entre o ex-ministro, o Partido dos Trabalhadores e a Odebrecht. (Veja)

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