Foto: Reprodução/ Facebook |
A defesa de Léo Pinheiro, sócio da OAS, entregou novos documentos para tentar comprovar que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou da empreiteira, em forma de propina, um tríplex no Guarujá, em São Paulo. Segundo a Folha de S. Paulo, os advogados apresentaram agendas de Pinheiro que trazem marcações de encontros com Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, e o ex-presidente Lula.
As datas vão de 2009 e 2014 e mostram encontros previstos, majoritariamente, com Okamotto, na sede do instituto, em São Paulo. A defesa do empresário já havia apensado ao processo documentos com registros de ligações telefônicas para pessoas ligadas a Lula e agendas do petista em que aparecem a previsão de um encontro com o empresário. Pinheiro afirmou ao juiz Sergio Moro que o apartamento estava reservado para o ex-presidente.
Já Lula disse, em depoimento ao magistrado, que o empresário queria vender o imóvel a ele, mas o petista não gostou da unidade e "botou defeito". Réu no mesmo processo que Lula, Pinheiro tem tentado fechar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) e afirma que o imóvel é de Lula.
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