quarta-feira, 26 de abril de 2017

Projeto de reabilitação a partir da Equoterapia completa 1 ano de atividades em Itabuna


Ao longo dos anos a medicina e suas atividades complementares buscam encontrar diferentes meios de ajudar na reabilitação da coordenação motora e psicológica das pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais. Nesse contexto, surge a equoterapia, tratamento que utiliza o cavalo como ferramenta terapêutica, e que comemora no mês de abril um ano de atividades iniciadas em Itabuna. Na Bahia existem 13 esquadrões de Policia Montada e todos eles possuem uma sessão voltada especificamente para equoterapia.


Em Itabuna, o projeto conta com uma equipe multidisciplinar composta por 15 profissionais voluntários que atendem 45 pessoas todas as terças-feiras. Segundo o Major Adriano, comandante do esquadrão de montaria da Polícia Militar, para participar do projeto o paciente tem que ter o encaminhamento médico e passar pelo crivo da equipe multidisciplinar, visto que nem todos que são encaminhados possuem condições de realizar as atividades da equoterapia.


O Major ressalta que o atendimento beneficia principalmente as famílias de baixo poder aquisitivo, que possuem membros com deficiências. “Por se tratar de uma equipe composta por voluntários, esse acolhimento ainda não pôde ser estendido a todos os dias da semana. No entanto, queremos expandir nossos atendimentos”, conclui o major.

A psicóloga Kathigiane Brito salienta que na equoterapia o cavalo é utilizado como instrumento para resgatar as potencialidades dos praticantes, estimulando o seu desenvolvimento físico e psicológico, podendo ser criança, adulto ou idoso. Segundo Kathigiane, o tratamento é individualizado e cada praticante possui a sua sessão de acordo com as suas particularidades e limitações, de modo a desenvolver as potencialidades.

“Os benefícios da equoterapia são inúmeros e tivemos casos onde conseguimos aumentar o repertório de linguagem para crianças não verbais, no caso dos autistas e casos onde crianças que não andavam e conseguem dar os primeiros passos a partir desse nosso trabalho. O nosso acolhimento tem elevado a autoestima e melhora a vida social dessas pessoas”, finaliza.

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