Ao analisar um caso de agressão envolvendo quatro adolescentes, alunos de diferentes escolas itabunenses, a Vara da Infância e Adolescência deu continuidade na manhã desta segunda-feira, dia 30, aos trabalhos do projeto “Justiça Restaurativa Juvenil”.
O projeto, coordenado pela assistente social Carla Midlej e pelo policial militar Ribamar Rodrigues, tem a participação de facilitadores – pessoas da comunidade que atuam voluntariamente como mediadores.
Nesta segunda-feira, além dos responsáveis pelos adolescentes envolvidos, participaram do Círculo Restaurativo representantes das escolas as quais os adolescentes estão matriculados.
Circulo Restaurativo Juvenil é uma técnica de resolução não violenta de conflitos que nos últimos anos, em todo o país, vem contribuindo para reduzir o número de casos de agressões entre adolescentes, tanto nas ruas quanto no ambiente escolar.
“Trata-se de uma nova maneira de se fazer Justiça no Brasil, na qual procuramos restaurar os traumas emocionais criados pelos conflitos, no sentido de fazer prevalecer a paz social”, explicou Dr. Marcos Bandeira.
No caso analisado nesta segunda-feira, as partes concordaram em participar espontaneamente, que é considerado o primeiro passo para se chegar a um entendimento. “Os autores admitiram o ato praticado e este magistrado estabeleceu as condições.
Eles vão cumprir medidas socioeducativas e, durante o seu cumprimento, serão monitorados por uma equipe formada por professores e psicólogos”, informou.
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